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Mostrando postagens de setembro 1, 2015

Gustave Flaubert: “tenho gana por narrar a mim mesmo”

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Por Emma Rodríguez Sempre com uma caderneta (com capa feita de pele de toupeira) em mãos. Sempre anotando ideias, observações; sempre imaginando cenas, diálogos, personagens; sempre anotando as sugestões que despertavam os livros que lia, sempre buscando aproximar-se da perfeição... Estamos com Flaubert, com Flaubert que escreveu obras magistrais e que deixou de escrever muitas outras que havia planejado porque não foi suficiente o tempo de uma só vida. Gustave Flaubert. Cadernos, apontamentos e reflexões é o título de uma entrega que nenhum admirador do autor de Madame Bovary nem nenhum leitor interessado nos caminhos, nos processos de criação deve deixar de ter. Cadernos que serviram não apenas para dar conta de sua cozinha literária, de suas receitas e ingredientes, mas também para confessar-se, para autorretratar-se sem disfarces, plasmando as grandezas de sua vocação, de seu talento, mas também suas debilidades, como se houvesse querido descer do pedestal ante uma p