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Mostrando postagens de outubro 3, 2014

Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas, de José Saramago

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Por Pedro Fernandes José Saramago vestido como homem bomba - ao invés de bombas, os livros como arma. Foto: Helena Gonçalves "É mais fácil mobilizar os homens para a guerra que para a paz. Ao longo da história, a Humanidade sempre foi levada a considerar a guerra como o meio mais eficaz de resolução de conflitos, e sempre os que governaram se serviram dos breves intervalos de paz para a preparação das guerras futuras. Mas foi sempre em nome da paz que todas as guerras foram declaradas." José Saramago no Diário de Notícias Quando Claraboia veio a lume em 2011, o romance esteve quase dois anos na estante como se aguardasse uma maturação do papel para sua leitura; quando na verdade era um receio interno de quem ainda não havia perdoado a ingratidão do tempo sobre figuras como a de José Saramago e do luto que é entrar numa livraria e não ter mais aquele anseio de um livro por vir . A ocasião agora é outra: desde que soube da notícia de publicação do que se