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O centenário de outro mestre argentino: Bioy Casares

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Por Alfredo Monte Por uma coincidência do destino (ou será uma “trama celeste”?), dois dos maiores escritores argentinos, Julio Cortázar e Adolfo Bioy Casares, têm seus centenários comemorados em datas muito próximas (o de Cortázar, em 26 de agosto; o de Bioy, em 15 de setembro) 1 . Não cairei na esparrela muito comum de exaltar um à custa do outro. A meu ver, malgrado não se possa negar a existência das “afinidades eletivas”, também não se pode negar a maravilha de ter criadores literários desse naipe (a Argentina, aliás, é pródiga nesse sentido). Outro círculo vicioso é aquele que tenta determinar uma superioridade no exercício de gêneros definidos dentro da produção de um autor (seria melhor contista do que romancista?), daí os cansativos e estéreis debates quanto a Machado de Assis, a Henry James, aos próprios Cortázar e Bioy Casares. Quanto a este último, eu gostaria muito é de estar comentando, no embalo da efeméride, uma bem-vinda edição brasileira, que não há,