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Helena e os entremundos da leitura

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Por Lee Pontes José Ferraz de Almeida Júnior. A leitura . 1892. O “mundo do texto” e o “mundo em que vive o leitor” não são faces da mesma moeda,  entretanto,  podemos  entender  ou  pensar  neles  como espelhos colocado um ao lado do outro, no qual o leitor os observa e os interpreta. Dessa observação ou dessa leitura dupla emerge o “mundo da leitura”, formado pela oposição entre confrontar o “mundo do texto” e o “mundo do leitor”. O “mundo do texto” cria livremente as relações por observação e criação linguística, em que os signos passam a funcionar como elemento de ligação entre o mundo composto na obra e o mundo do leitor.  Ou seja, pela ação  de  ler,  o  leitor  busca  na  sua  experiência  e vivência remontar aquilo disposto na superfície linguística. Tal relação  entre  linguagem e  representação  nunca  foi  simples  e  sem conflitos,  pois a imagem linguística esbarra na experiência histórica do leitor. Assim, as significações nunca são alcançadas numa pr