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Mostrando postagens de fevereiro 28, 2014

Pequenas rotinas, grandes mentes (Parte 1)

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Haruki Murakami numa parte de seus rituais diários. Acordar cedo, escrever, e correr. Picasso pedia a suas musas que, por gentileza, só o visitassem quando estivesse em seu atelier e trabalhando. Com manchas na camisa listrada e os pinceis preparados para aproveitar a inércia dessa coisa chamada inspiração. Porque por mais pura que se apresente a arte, dedicar-se a pintar, escrever, fazer canções ou fotografia têm muito da rotina, de hábito e obrigação imposta do artista para si próprio. “Sê monótono e ordenado em tua vida como um burguês para que possas ser violento e original em tua obra”, dizia Flaubert, por certo, todo um senhor burguês. William Burroughs tinha muito claro que estava obrigado a fazer uma mudança nesse trabalho raro: “O preço que um artista tem que pagar por fazer o que quer fazer é que tem que fazê-lo”. Mas, qual era a fórmula (se há) dos crânios privilegiados da História para convocar musas e pagar essa hipoteca? O jornalista Mason Currey tomado pela cu