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Mostrando postagens de maio 31, 2012

Camilo Pessanha

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Por Pedro Fernandes   Eu vi a luz em um país perdido. A minha alma é lânguida e inerme. Oh! Quem pudesse deslizar sem ruído! No chão sumir-se, como faz um verme… O texto mais significativo de crítica literária que li até agora sobre o poeta português Camilo Pessanha — e não sou um leitor versado no tema — é da professora Leyla Perrone-Moisés e está publicado no livro  Inútil poesia e outros ensaios breves . Chama-se “Camilo Pessanha e as miragens do nada”. Depois, encontrei com a edição de  Clepsydra  — única obra de Camilo — que no Brasil foi reeditada pela Ateliê Editorial organizada pelo professor Paulo Franchetti, quem também assina um ensaio crítico e notas explicativas ao longo do livro. Tive interesse, logo, em comentar sobre o autor por aqui. Mas, acossado ainda pelo ensaio de Perrone-Moisés, achei por bem não tocar no assunto.   Agora, outra vez o destino me coloca diante da questão: descubro que a Biblioteca Nacional de Portugal, ao modo do que fez a outros escritores can