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Mostrando postagens de abril 3, 2008

A Regra do Jogo, de Jean Renoir

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“Drama alegre” traz a modernização no modo de narrar e influencia a geração que criou a nouvelle Com tal sobrenome de peso (ele era filho do pintor impressionista Pierre-Auguste Renoir), Jean Renoir não teria passado despercebido pela história do cinema. Além disso, como o pai, ele trouxe para os filmes um frescor de imagens e de expressão, uma abordagem encantadora da natureza e despudorada do comportamento humano. Na época, Renoir definiu seu trabalho como um “drama alegre”. A trama se concentra numa festa num castelo, onde os nobres se divertem num andar, e a criadagem se ocupa nos afazeres em torno da cozinha, no subsolo. Entre os integrantes desses grupos circula uma versão maliciosa de cupido, que promove seduções, traições e recombinações de pares. Uma cena de caça a coelhos funciona como anúncio de tragédia iminente e como prenúncio de uma crise da civilização (pouco depois explodiria a Segunda Guerra Mundial na Europa). O que torna A Regra do Jogo tão impor